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A honra é uma coisa que não achamos e sim conquistamos!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Quarta Guerra Macedônica (150 a 148 a.C.)

Na macedônia, um aventureiro chamado Adrisco, natural de Mysia, deu-se por filho natural de Perseu, e tomou o nome de Felipe; mas não quis a nação reconhecer um pretendente ao trono, que não tinha nem exércitos, nem tesouros. Adrisco refugiou-se para a côrte de Demétrio Soter, que havia casado com uma irmã de Perseu. Demétrio entregou aos romanos seu suposto sobrinho. Guardado sem precauções, ele foge, e na Thracia reune um exército para voltar a Macedônia. Favorecido pelo descontentamento do povo, foi sem oposição aclamado rei(152). Não satisfeito com tão brilhante sorte, ele atacou a Thessalia, e subjeitou parte dela a suas leis. Desiguinou o senador Cipião Nasica para ir, como comissário, acabar com esse tumulto(148). Chegando a Grécia, achou Nasica mais grave o mal do que supunhão em Roma. No entanto, com o socorro dos aliados da república, ele consegue expulsar Adrisco de Thessalia, e encerra-lo na Macedônia. Nesse tempo Julvêncio Thalma parte a frente de um exército. Despresando o inimigo, o ataca sem cautela, é vencido e morto. Orgulhoso por essa vitória, Adrisco mostra-se o mais estúpido e cruel tirano. Q. Cecilio Matelo, que substituiu a Juvêncio, sofreu pouca perda em um combate de cavalaria. Julgou-se o tirano bastante forte, para dividir suas tropas, e conservar suas conquistas da Thessalia: perde essa divisão. Ataca Matelo na Macedônia, vence e o afugenta. Adrisco apresenta-se outra vez com um exército de Thraces, arrisca outra batalhia, é igualmente vencido, e foge para Thracia. Traido pelo principe, a quem pedio asilio, foi entregue aos romanos, que o levarão para Roma carregado de ferros.

Matelo, que tinha o apelido de Macedônico, teve ainda que dessipar o partido de um povo impostor, que a imitação de Adrisco, queria dar-se por filho de Perseu, e tinha o nome de Alexandre(146). No ano seguinte, foi a Macedônia reduzida em provincia romana. Julgava-se então Roma em estado de renunciar aos insidiosos fingimentos, por meio dos quaes tinha em sua dependência os estados do Oriente. A Grécia ia sofrer sorte igual a da Macedônia.
Terceira Guerra Macedônica (171 a 168 a.C.)

Filipe não se contentara com fortalecer-se à custa da Liga Etólia, apoderando-se também de Demetríade e de um grande número de cidades tessálicas, de algumas cidades da costa trácia, etc.

Já pela paz de 189 os romanos haviam visado manter a Liga Etólia como contrapeso ao poder macedónico.

Seis anos mais tarde, com base nos protestos de Êumenes e de outros inimigos gregos de Filipe, Roma obriga Filipe a abandonar as cidades da Trácia e algumas regiões da Grécia. As relações tornaram-se então tão tensas que Filipe teve de enviar a Roma uma embaixada extraordinária, encabeçada pelo seu filho Demétrio (vivera anteriormente alguns anos em Roma, como refém), bem-visto pelos romanos, que o desejavam atrair para a sua órbita de influência (o sucessor no trono era Perseu, o primogénito; a protecção romana a Demétrio provocará a sua condenação à morte em 181).

Filipe procura então expandir-se na Trácia interior. Depois de várias campanhas, alarga a sua influência nessa região e celebra um tratado de aliança com as tribos de além Danúbio.

Em 179 morre, deixando a Perseus um Estado militarmente forte e bem organizado.

Perseu estabelecera óptimas relações com Prúsias II da Bitínia e Seleuco IV da Síria, de quem era genro. Os ródios eram seus amigos, os bastarnos, seus aliados (Bastarnae; um povo da Dácia) e entre os príncipes ilírios a influência macedónia suplantava a de Roma.

Abandonando a política de hostilidade que o pai sempre havia seguido, Perseu procurou o apoio dos gregos.

Com o correr dos anos crescera na Grécia o ódio aos romanos, tanto nas classes baixas como entre as classes altas. Aproveitando a conjuntura, Perses (a outra designação latina do seu nome) decide apresentar-se como o novo “salvador”. Faz proclamar na Grécia que os perseguidos por motivos políticos ou por dívidas seriam acolhidos na Macedónia, prometendo ainda aos refugiados reintegrá-los nos seus direitos e restituir-lhes as suas propriedades. Com esta política demagógica Perseu terá alienado as classes possidentes, lançando-as nos braços do partido pró-romano.

Em 172 Êumenes vai a Roma apresentar as suas queixas contra Perseu. O senado decide-se então pela guerra com a Macedónia. Na viagem de regresso a Pérgamo, Êumenes é vítima de um atentado em Delfos, que logo foi atribuído a Perseu.

Os romanos prepararam cuidadosamente a guerra a nível militar e diplomático. Quando a iniciam, em 171, Perseu estava completamente isolado.

A Liga Aqueia, como sempre, apoiava os romanos. Os etólios, que pouco tempo antes solicitavam a ajuda de Perseu, haviam mudado bruscamente de opinião. Na Tessália o partido pró-romano detinha o poder. Mesmo a Beócia, durante muito tempo aliada da Macedónia, se afastou de Perseu.

O mesmo acontecera entre os seus amigos não gregos. Roma contava com o apoio das cidades livres da Ásia Menor, de uma parte dos ilírios, de Rodes, Bizâncio, etc. Prúsias II permaneceu neutral e Antíoco IV, irmão e sucessor de Seleuco IV, seguindo a “tradição”, aproveitou a ocasião para atacar o Egipto.

No entanto, no primeiro confronto importante, na Tessália, a cavalaria e a infantaria ligeira romanas sofrem uma derrota. Em vez de explorar esse êxito, Perseu procurou entabular negociações de paz. Mas os romanos exigiram-lhe a rendição incondicional.

O mando romano não estava à altura da situação, e os soldados provocaram o descontentamento da população com as suas violências e queixas por parte dos aliados. Contudo, apesar das circunstâncias se lhe apresentarem favoráveis, Perseu retirou da Tessália para a Macedónia.

As duas campanhas seguintes, em 170 e 169, não deram vantagem a qualquer das partes.

Nesses dois anos Perseu desenvolveu uma intensa actividade diplomática, alcançando alguns êxitos, devidos sobretudo ao reaparecimento da frota macedónia no Egeu e à aparente incapacidade de Roma em ganhar a guerra.

Em 168 os ródios, cujo comércio sofria grandes perdas com a guerra, tentam mediar o termo do conflito, mas o resultado que obtêm é precisamente o oposto, com o senado a tomar a decisão de intensificar a guerra.

Um dos cônsules eleitos para 168 foi Lúcio Emílio Paulo (filho do Emílio Paulo caído em Canas). Um homem sem fortuna, ainda que pertencendo à velha nobreza, e sem grande influência na vida política (teria, talvez, vínculos de parentesco com os Cipiões). Mas gozava da fama de ser um excelente chefe militar, tendo-se revelado como tal nas guerras espanholas e lígures, e de possuir uma honestidade a toda a prova.

Chegado ao teatro de operações rapidamente restabelece a disciplina e passa à acção ofensiva. Circundando as posições de Perseu na Macedónia do sul, obriga-o a retirar para a cidade costeira de Pydna.

A 22 de Junho de 168 dá-se a batalha que pôs fim à monarquia macedónia.

O primeiro choque da falange macedónia destroçou a frente romana e obrigou as legiões a retirar para as elevações próximas do acampamento romano. Na perseguição, naquele terreno acidentado, as fileiras da falange desarticulam-se e Emílio passa ao contra-ataque. Lançando os manípulos nos espaços abertos entre os macedónios, ataca-os nos flancos e pela retaguarda, acabando por lhes romper de todo a formação. A cavalaria macedónia, estranhamente, permaneceu inactiva e, ao ver a infantaria ser derrotada, afastou-se do campo de batalha. Perseu, apenas se preocupando com a salvação dos seus tesouros, foi o primeiro a pôr-se em fuga.

Em menos de uma hora tudo terminara. 20.000 macedónios caem no campo de batalha e 11.000 são feitos prisioneiros. As perdas dos romanos foram insignificantes.

Perseu foge com o seu ouro (mais de 6.000 talentos) para Samothracia (ilha do norte do Egeu), na vã esperança de gozar do direito de asilo sagrado. Mas é obrigado a entregar-se com todas as suas riquezas e os seus dois filhos. Internado na Itália, ali morrerá passados alguns anos. O primogénito, Filipe, morre dois anos após o pai. O seu filho mais novo tornar-se-á um simples escrivão.

Apesar da queda dos Cipiões, a sua política foi mantida e a Macedónia não se transformou em província.

A monarquia foi destruída e o país foi dividido em quatro repúblicas “independentes”, completamente isoladas umas das outras. Os habitantes de cada república não podiam contrair matrimónio nem estabelecer comércio com os das restantes. Todas as relações entre elas eram interditas. Em cada uma Roma colocou no poder a parte da aristocracia que lhe era fiel. A metade dos impostos pagos anteriormente aos reis passa agora a ser arrecadada pelos romanos. Foi proibido aos macedónios trabalhar o ouro e a prata, exportar madeira e importar sal. A população foi desarmada e as fortalezas desmanteladas.

Segundo este mesmo modelo são constituídas outras três repúblicas na Ilíria.

O Epiro, que apoiara Perseu, teve “direito” a um tratamento particular. Por ordem do senado, em 167, setenta distritos são saqueados e 150.000 habitantes reduzidos à escravatura. O saque foi tal que em Roma será abolido, por muito tempo, o imposto directo sobre os cidadãos.

Destruída a Macedónia, Roma já não necessitava de amigos e aliados no mundo grego.

Se bem que a Grécia haja continuado a ser nominalmente “livre”, perdeu os últimos restos da sua independência.

A Liga Etólia foi reduzida ao território da própria Etólia e os partidários dos macedónios foram em parte entregues aos seus inimigos políticos, em parte levados para Roma.

Em todos os Estados gregos os elementos suspeitos foram feitos reféns e enviados para a Itália. Nem a Liga Aqueia escapou, 1.000 nobres aqueus, entre os quais Políbio, são internados em diferentes cidades italianas.

A Rodes é arrebatada grande parte das suas possessões no continente e o seu comércio sofre um duro golpe com a proibição do comércio da madeira e do sal macedónios. A catástrofe chega quando Delos é declarada porto livre.

Os romanos expulsaram os habitantes desta ilha e entregaram o porto aos atenienses, sendo o seu comércio isento de todos os impostos e taxas. O comércio do Mediterrâneo oriental passou a fazer-se através de Delos. No decurso de um só ano, as receitas aduaneiras de Rodes diminuíram de um milhão para cento e cinquenta mil dracmas.

O próprio Êumenes de Pérgamo, o fiel amigo, cai em desgraça, nada tendo recebido no final da guerra. Roma apoiará contra Êumenes o seu irmão Átalo e chegou até a instigar-lhe os súbditos a sublevarem-se. Quando Êumenes se desloca a Roma para tentar esclarecer os mal-entendidos (acusavam-no de ter mantido contactos secretos com Perseu) dão-lhe a perceber que a sua presença não era grata.

Exemplo da atitude que Roma tomou no Oriente, “no após 168”, foi a sua intervenção na guerra entre a Síria e o Egipto. Antíoco IV chegara em 168 ante as muralhas de Alexandria e os egípcios pediram a ajuda de Roma, que envia de imediato um embaixador, Caio Popílio. Este apresenta-se perante o sírio e transmite-lhe a ordem do senado: restituir tudo quanto havia conquistado e retirar-se do Egipto. Havendo Antíoco IV pedido algum tempo para reflectir, Popílio traça com uma cana um círculo à volta do monarca sírio e exige-lhe que desse a resposta sem dali sair...Antíoco terá obedecido.

Segunda Guerra Macedônica(200 a 196 a.C.)

No Verão de 201 chegam a Roma embaixadores de Rodes e Pérgamo a solicitar a ajuda do senado. Já antes ali se apresentara um embaixador egípcio, pedindo a Roma que tomasse sob a sua tutela Ptolemeu V.

A Itália estava exangue, a sua população havia diminuído, a dívida pública, sob a forma de empréstimo obrigatório (tributum), atingia uma cifra colossal e o povo almejava a paz. No entanto, após uma larga discussão, o senado decidiu-se pela guerra. Com Antíoco, Roma não tivera ainda qualquer conflito. Para se justificarem perante o povo, os senadores urdem o enredo da ameaça macedónia e da necessidade de levar a cabo, contra ela, uma guerra preventiva (Lívio, XXXI, 7). Ao olhos do senado, com Antíoco ocupado na Palestina e tendo Filipe sofrido a derrota na Ásia Menor, a ocasião era particularmente propícia.

Nos círculos dirigentes romanos, com a última guerra, tornara-se predominante a facção que defendia uma política internacional de agressão permanente.

A economia esclavagista progredira consideravelmente, existindo agora um bem maior número de grandes propriedades. O mesmo se passara ao nível das operações financeiras e do comércio por grosso. Difundira-se a circulação do dinheiro. A nobreza e a classe rica em geral começavam a apreciar o modo de vida refinado. Tudo isso vinha reforçar a influência da facção agressiva.

Na Primavera de 200 são enviados três embaixadores à península balcânica com a missão de atrair os Estados gregos a uma grande coligação antimacedónia. Deviam também apresentar a Filipe uma série de exigências provocatórias, impossíveis de aceitar.

A primeira missão falhou, recusando-se as comunidades gregas a qualquer compromisso com os romanos. Só Atenas, já em conflito aberto com Filipe, lhe declarou a guerra.

Mas a missão prosseguiu. Um dos embaixadores apresenta-se perante Filipe, que então assediava Abido (Abydus, no Helesponto), e faz-lhe o ultimato. Devia cessar todas as operações bélicas contra os gregos, restituir ao Egipto todas as possessões tomadas e submeter a um tribunal os litígios entre a Macedónia, Pérgamo e Rodes. Filipe recusa o ultimato e Roma, por decisão dos comícios, declara-lhe a guerra.

Na primeira votação as centúrias recusaram a rogatio. Só após a insistência do cônsul, numa segunda votação, a declaração de guerra foi aprovada (Lívio, XXXI, 6-8).

No Outono desse ano (200), duas legiões de voluntários (recrutados entre os veteranos da II guerra púnica) comandados pelo cônsul Públio Sulpício desembarcam em Apolónia e começam a guerra com o ataque às possessões ilírias de Filipe. Ao mesmo tempo, também Atenas passa à ofensiva.

Enquanto isso a embaixada romana prosseguia a sua acção diplomática, tratando agora de garantir a neutralidade de Antíoco no conflito. Ainda que haja evitado dar uma resposta definitiva, Antíoco manter-se-á de facto neutral em todo o decurso da guerra. Deixando Filipe entregue à sua sorte, preferiu aproveitar a situação para se apoderar das possessões egípcias na Síria.

Os etólios entram também em guerra contra Filipe. Os dárdanos e os ilírios foram desde o início aliados dos romanos. As frotas de Rodes e Pérgamo actuaram em coordenação com a romana no Mar Egeu e ao largo das costas macedónias.

No Verão de 199 Sulpício atravessa a Ilíria e irrompe na Macedónia do norte. Dada a superioridade numérica dos romanos Filipe recusa-lhes batalha. No Outono os romanos regressam às suas bases ilírias. Filipe aproveita para atacar os dárdanos no norte e, ao sul, os etólios, que haviam penetrado na Tessália.

Na campanha do ano seguinte os romanos tentam fazer junção, já em território grego, com as forças dos etólios. Mas as tropas de Filipe ocupam as passagens montanhosas entre o Epiro e a Tessália, obrigando os romanos a deterem-se nas proximidades do acampamento macedónio.

Chega então ao teatro de guerra o cônsul desse ano de 198, um membro do círculo íntimo dos Cipiões, Tito Quíncio Flamínio, enérgico, hábil e extremamente ambicioso. Admirador ardente da cultura grega, Flamínio resolvera “enfiar-se na pele” de libertador da Grécia do jugo macedónio. Imediatamente após a sua chegada propõe a realização de conversações de paz, apresentando como condição principal a evacuação pelos macedónios de todos os territórios gregos ocupados. Filipe recusa a proposta.

Com a ajuda de guias locais (epirotas), Flamínio consegue penetrar no sistema defensivo macedónio do Epiro, e Filipe retira para o vale de Tempe (actual Tembi), na Tessália. Os romanos seguem-no e reúnem-se aos aliados gregos.

Entretanto a frota aliada abeirara-se de Corinto, a principal praça-forte macedónia na Grécia, e a Liga Aqueia, sob forte pressão, rompia com Filipe, juntando-se aos seus inimigos.

No Inverno de 198/197, apresentando-se a situação bem menos favorável para a Macedónia, Filipe aceita iniciar negociações. Mas não se chega a nenhum acordo.

O isolamento de Filipe aumenta. Mesmo velhos aliados seus, o tirano espartano Nábis e a Beócia, passam-se ao lado contrário. Decidido a travar uma batalha decisiva, Filipe reúne todas as suas reservas, incorporando até os jovens de 16 anos de idade.

Em Junho de 197, na Tessália, sobre as colinas Cynoscephalae (= “cabeças de cão”), dá-se o recontro. As forças eram quase iguais, cerca de 26.000 homens para cada um dos lados. Filipe sofre uma derrota completa, perdendo mais de metade das tropas. Regressado à Macedónia, envia embaixadores a Flamínio para as negociações de paz.

Antíoco encontrava-se então na Ásia Menor, com o exército e a frota. Flamínio receava que o sírio interviesse em auxílio da Macedónia e aceitou as conversações. É convencionado um armistício de 4 meses contra o pagamento de 200 talentos e a entrega de reféns.

O texto definitivo do tratado foi redigido por uma comissão governamental romana de dez membros com a participação de Flamínio. Filipe renunciava a todas as suas conquistas. Abandonava todos os territórios na Grécia. Entregava a frota de guerra, à excepção de algumas naves. Entregava os prisioneiros de guerra e os desertores. Tinha de pagar um tributo de 1.000 talentos, metade de imediato e a outra metade em dez prestações anuais consecutivas. O tratado foi ratificado no ano de 196.

Guerras Macedônicas


Primeira Guerra Macedónica (215 a 205 a.C.)


Filipe V seguira atentamente o curso da guerra. Após a batalha do Trasimeno, em Setembro de 217 acorda a paz com os etólios em Naupactos, tratando de ter as mãos livres, e de imediato inicia operações militares na Ilíria.

No início do Verão de 216 a frota macedónia entra no Mar Jónico, navegando para norte, quase até Apolónia. Informado da aproximação dos romanos (que só tinham dez naves de linha), Filipe amedronta-se e volta à Macedónia.

No Verão de 215 chegam ao campo de Aníbal embaixadores de Filipe. É celebrado um tratado preliminar. Políbio (fragmento do livro VII): «Deste modo juram o comandante Aníbal, Magão, Mircão, Barmocar, todos os membros do conselho de anciãos cartaginês que se encontram junto dele e todos os cartagineses que participam da sua expedição, ao ateniense Xenófanes, filho de Cleómaco, enviado do rei Filipe, filho de Demétrio, por conta dos macedónios e dos seus aliados: ante Zeus, Hera e Apolo; ante os génios cartagineses, Hércules e Iolau; ante Ares, Tritão e Poseidon; ante os deuses reunidos do Sol, da Lua e da Terra; ante os rios, os golfos e as águas; ante todos os deuses que dominam sobre Cartago; ante todos os deuses que dominam sobre a Macedónia e o resto da Hélade; ante todas as divindades da guerra que presenciam este juramento...» A Macedónia comprometia-se a fazer guerra a Roma em aliança com Cartago, reconhecendo os cartagineses os direitos de Filipe sobre as costas ilírias, Corcira, Apolónia, Epidamno e outras cidades. Os aliados estavam obrigados a prestarem-se ajuda mútua com o envio de contingentes armados aonde deles houvesse necessidade. Terminada que fosse a guerra, a aliança assumiria um carácter defensivo contra eventuais ataques da parte de Roma. Filipe contaria com a ajuda da frota cartaginesa e Aníbal com a ajuda dos macedónios na Itália.

Mas a ratificação do tratado pelo rei da Macedónia e pelo senado cartaginês sofreu uma série de atrasos. Quando regressavam do acampamento de Aníbal, os embaixadores macedónios foram aprisionados pelos romanos, o que obrigou Filipe a enviar nova embaixada. Perderam-se assim 6 meses.

Havendo tido conhecimento do tratado Roma toma medidas preventivas, designando o pretor Marco Valério Levino para vigiar as águas do Adriático com uma esquadra e um exército.

Assim, quando no Verão de 214 Filipe surge de novo no Adriático e tenta cercar Apolónia, os romanos puderam enviar reforços à cidade. O acampamento macedónio foi tomado e saqueado, com a frota romana a cortar a retirada por mar a Filipe, obrigando-o a queimar os seus navios e a regressar por terra.

Os romanos estabelecem-se solidamente sobre a costa ilíria.

Filipe, não podendo contar com a ajuda da frota púnica, então ocupada nas operações na Sicília, permanecerá algum tempo inactivo.

Já em 213 os macedónios levarão a cabo bem sucedidas operações em terra, conseguindo reduzir os romanos a uma estreita faixa costeira.

Intervém então a diplomacia romana. Em 212 Levino estabelece contactos secretos com a Liga Etólica, concluindo com ela rapidamente um tratado. Os etólios actuariam por terra contra Filipe e os romanos no mar, com não menos de vinte e cinco embarcações de linha. Com a guerra os etólios ganhariam vantagens territoriais; os romanos, todo o despojo. Os romanos comprometiam-se ainda a ajudar os etólios na conquista da Acarnânia (região do Epiro). Ambas as partes se obrigavam a não fazer a paz por separado com Filipe.

A coligação antimacedónica depressa se estendeu à Élida, Esparta, Messénia e até a Átalo I, rei de Pérgamo. Entretanto o norte da Macedónia era atacado pelos ilírios e os dárdanos (habitantes de região do centro da península balcânica, a sul da Mésia).

Filipe defende-se e devasta impiedosamente os territórios gregos, em particular as regiões marítimas.

Em 208 as esquadras reunidas de Roma e Pérgamo encontraram-se frente à cartaginesa, vinda em auxílio de Filipe. Mas Átalo é obrigado a voltar a Pérgamo, ameaçado pela invasão de Prúsias, rei da Bitínia, e a frota cartaginesa comportou-se passivamente, não travando batalha.

Em 207, com Asdrúbal a entrar em Itália, sendo Roma obrigada a mobilizar todas as suas forças, Filipe aproveita e passa à ofensiva, cruzando a fronteira da Etólia e forçando a Liga a concluir uma paz por separado com a Macedónia. Aliás, já desde há algum tempo, vários países neutrais, o Egipto, Rodes (Rhodos) e outros vinham mediando negociações nesse sentido.

Roma viu-se de novo sozinha contra Filipe. Mas agora a situação era bem distinta, sendo quase certo que Aníbal iria perder a guerra. E o único objectivo dos romanos na sua política grega era o de impedir o auxílio aos púnicos.

A paz foi concluída em 205. Os romanos conservaram as suas possessões ilírias mais importantes. Mas as cidades gregas tiveram de ceder parte dos seus territórios no continente a Filipe.



segunda-feira, 29 de dezembro de 2008


Terceira guerra Púnica (149 a 146 a.C.)

A Terceira Guerra Púnica foi a última das guerras a opor Roma e Cartago (149 a.C. - 146 a.C.) tendo acabado com a derrota e destruição desta última às mãos dos romanos de Cipião Emiliano; diz a lenda ter sido provocada pela repetida afirmação no Senado, por parte Catão, o Velho
, de um dito que se tornou proverbial: delenda est Carthago (Cartago precisa ser destruída).Embora as duas partes estivessem em paz desde o fim da Segunda Guerra Púnica, Roma não conseguia ficar tranquila com a rival, pois mesmo com todos os embargos e imposições que o tratado de paz fixado entre as duas cidades na última guerra, Cartago, superando todas as adversidades, voltara a prosperar. Mas Roma não podia deixar a velha rival se erguer novamente, portanto usou um ardil muito usado na antiguidade. Como Cartago estava proibida de fazer guerra contra qualquer povo, sem o consentimento do senado romano, secretamente mandou seus novos aliados na África, os Numidas, a atacarem o território Cartaginês. Durante três anos o senado Cartagines implorou para Roma o direito de defesa, sempre sendo ignorado, claro, pelos romanos, até quando finalmente os Cartigeneses resolveram se defender, estava aí criado o pretexto que Roma precisava para atacar Cartago. Então, no ano 149 a.c. as legiões atacaram e cercaram a cidade de Cartago. Este sítio durou três anos, e segundo a lenda ele foi tão duro que as mulheres cartaginesas cortavam os cabelos para fazer corda e seus defensores lutavam dia e noite para defender sua cidade, que em 149 a.c. os romanos finalmente conseguiram adentrar, e mesmo assim tiveram que lutar ferozmente para vencer a resistência, pois os cartagineses defenderam cada metro quadrado, mas pacientemente os romanos foram tomando casa por casa até entrar na cidadela interna e vencer a última resistência. Da poderosa Cartago, restaram apenas um butim de 50.000 cativos aproximadamente e uma cidade em escombros. O ódio dos romanos era tão grande pela antiga rival que segundo a lenda, após a queda da cidade, ela foi totalmente destruída e sobre suas edificações o chão foi salgado para que nada ali crescesse. A tarefa foi tão bem executada que até hoje os arqueólogos não sabem o local exato da sua localização. A Cartago que aparece nos mapas romanos após as Guerras Púnicas é uma cidade fundada pela própria Roma como uma colônia.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Disse: Friedrich Schiller

"Não vale nada um povo que não sabe defender a honra da sua Pátria."
Disse: George Orwell

"O essencial da guerra é a destruição, não necessariamente de vidas humanas, mas de produtos do trabalho humano. A guerra é um meio de despedaçar, ou de libertar na estratosfera, ou de afundar nas profundezas do mar, materiais que de outra forma teriam de ser usados para tornar as massas demasiado confortáveis e, portanto, com o passar do tempo, inteligentes. "

Tribal Wars

Tribal Wars, o jogo online gratuito Um jogo emocionante onde você tem sua própria aldeia, o objetivo é evoluir sua aldeia ganhando batalhas e conquistando as aldeias de outros jogadores. OBS:Um jogo Online