Bem vindo bravo guerreiro
Estarais bem acolhido a que conosco, sinta-se em casa o blog é novo mais com a ajuda de vocês o, blog poderar crecer.
Para quem admira guerras, lutas, batalhas medieváis estaremos colocando de tudo um pouco, sobre estratégias de batalha medieváis e muitas coisa você poderar encontrar a que então divirta-se e nunca desista de sua batalha pois ''Poderá peder a batalha mais nunca a guerra''

A honra é uma coisa que não achamos e sim conquistamos!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Terceira Guerra Macedônica (171 a 168 a.C.)

Filipe não se contentara com fortalecer-se à custa da Liga Etólia, apoderando-se também de Demetríade e de um grande número de cidades tessálicas, de algumas cidades da costa trácia, etc.

Já pela paz de 189 os romanos haviam visado manter a Liga Etólia como contrapeso ao poder macedónico.

Seis anos mais tarde, com base nos protestos de Êumenes e de outros inimigos gregos de Filipe, Roma obriga Filipe a abandonar as cidades da Trácia e algumas regiões da Grécia. As relações tornaram-se então tão tensas que Filipe teve de enviar a Roma uma embaixada extraordinária, encabeçada pelo seu filho Demétrio (vivera anteriormente alguns anos em Roma, como refém), bem-visto pelos romanos, que o desejavam atrair para a sua órbita de influência (o sucessor no trono era Perseu, o primogénito; a protecção romana a Demétrio provocará a sua condenação à morte em 181).

Filipe procura então expandir-se na Trácia interior. Depois de várias campanhas, alarga a sua influência nessa região e celebra um tratado de aliança com as tribos de além Danúbio.

Em 179 morre, deixando a Perseus um Estado militarmente forte e bem organizado.

Perseu estabelecera óptimas relações com Prúsias II da Bitínia e Seleuco IV da Síria, de quem era genro. Os ródios eram seus amigos, os bastarnos, seus aliados (Bastarnae; um povo da Dácia) e entre os príncipes ilírios a influência macedónia suplantava a de Roma.

Abandonando a política de hostilidade que o pai sempre havia seguido, Perseu procurou o apoio dos gregos.

Com o correr dos anos crescera na Grécia o ódio aos romanos, tanto nas classes baixas como entre as classes altas. Aproveitando a conjuntura, Perses (a outra designação latina do seu nome) decide apresentar-se como o novo “salvador”. Faz proclamar na Grécia que os perseguidos por motivos políticos ou por dívidas seriam acolhidos na Macedónia, prometendo ainda aos refugiados reintegrá-los nos seus direitos e restituir-lhes as suas propriedades. Com esta política demagógica Perseu terá alienado as classes possidentes, lançando-as nos braços do partido pró-romano.

Em 172 Êumenes vai a Roma apresentar as suas queixas contra Perseu. O senado decide-se então pela guerra com a Macedónia. Na viagem de regresso a Pérgamo, Êumenes é vítima de um atentado em Delfos, que logo foi atribuído a Perseu.

Os romanos prepararam cuidadosamente a guerra a nível militar e diplomático. Quando a iniciam, em 171, Perseu estava completamente isolado.

A Liga Aqueia, como sempre, apoiava os romanos. Os etólios, que pouco tempo antes solicitavam a ajuda de Perseu, haviam mudado bruscamente de opinião. Na Tessália o partido pró-romano detinha o poder. Mesmo a Beócia, durante muito tempo aliada da Macedónia, se afastou de Perseu.

O mesmo acontecera entre os seus amigos não gregos. Roma contava com o apoio das cidades livres da Ásia Menor, de uma parte dos ilírios, de Rodes, Bizâncio, etc. Prúsias II permaneceu neutral e Antíoco IV, irmão e sucessor de Seleuco IV, seguindo a “tradição”, aproveitou a ocasião para atacar o Egipto.

No entanto, no primeiro confronto importante, na Tessália, a cavalaria e a infantaria ligeira romanas sofrem uma derrota. Em vez de explorar esse êxito, Perseu procurou entabular negociações de paz. Mas os romanos exigiram-lhe a rendição incondicional.

O mando romano não estava à altura da situação, e os soldados provocaram o descontentamento da população com as suas violências e queixas por parte dos aliados. Contudo, apesar das circunstâncias se lhe apresentarem favoráveis, Perseu retirou da Tessália para a Macedónia.

As duas campanhas seguintes, em 170 e 169, não deram vantagem a qualquer das partes.

Nesses dois anos Perseu desenvolveu uma intensa actividade diplomática, alcançando alguns êxitos, devidos sobretudo ao reaparecimento da frota macedónia no Egeu e à aparente incapacidade de Roma em ganhar a guerra.

Em 168 os ródios, cujo comércio sofria grandes perdas com a guerra, tentam mediar o termo do conflito, mas o resultado que obtêm é precisamente o oposto, com o senado a tomar a decisão de intensificar a guerra.

Um dos cônsules eleitos para 168 foi Lúcio Emílio Paulo (filho do Emílio Paulo caído em Canas). Um homem sem fortuna, ainda que pertencendo à velha nobreza, e sem grande influência na vida política (teria, talvez, vínculos de parentesco com os Cipiões). Mas gozava da fama de ser um excelente chefe militar, tendo-se revelado como tal nas guerras espanholas e lígures, e de possuir uma honestidade a toda a prova.

Chegado ao teatro de operações rapidamente restabelece a disciplina e passa à acção ofensiva. Circundando as posições de Perseu na Macedónia do sul, obriga-o a retirar para a cidade costeira de Pydna.

A 22 de Junho de 168 dá-se a batalha que pôs fim à monarquia macedónia.

O primeiro choque da falange macedónia destroçou a frente romana e obrigou as legiões a retirar para as elevações próximas do acampamento romano. Na perseguição, naquele terreno acidentado, as fileiras da falange desarticulam-se e Emílio passa ao contra-ataque. Lançando os manípulos nos espaços abertos entre os macedónios, ataca-os nos flancos e pela retaguarda, acabando por lhes romper de todo a formação. A cavalaria macedónia, estranhamente, permaneceu inactiva e, ao ver a infantaria ser derrotada, afastou-se do campo de batalha. Perseu, apenas se preocupando com a salvação dos seus tesouros, foi o primeiro a pôr-se em fuga.

Em menos de uma hora tudo terminara. 20.000 macedónios caem no campo de batalha e 11.000 são feitos prisioneiros. As perdas dos romanos foram insignificantes.

Perseu foge com o seu ouro (mais de 6.000 talentos) para Samothracia (ilha do norte do Egeu), na vã esperança de gozar do direito de asilo sagrado. Mas é obrigado a entregar-se com todas as suas riquezas e os seus dois filhos. Internado na Itália, ali morrerá passados alguns anos. O primogénito, Filipe, morre dois anos após o pai. O seu filho mais novo tornar-se-á um simples escrivão.

Apesar da queda dos Cipiões, a sua política foi mantida e a Macedónia não se transformou em província.

A monarquia foi destruída e o país foi dividido em quatro repúblicas “independentes”, completamente isoladas umas das outras. Os habitantes de cada república não podiam contrair matrimónio nem estabelecer comércio com os das restantes. Todas as relações entre elas eram interditas. Em cada uma Roma colocou no poder a parte da aristocracia que lhe era fiel. A metade dos impostos pagos anteriormente aos reis passa agora a ser arrecadada pelos romanos. Foi proibido aos macedónios trabalhar o ouro e a prata, exportar madeira e importar sal. A população foi desarmada e as fortalezas desmanteladas.

Segundo este mesmo modelo são constituídas outras três repúblicas na Ilíria.

O Epiro, que apoiara Perseu, teve “direito” a um tratamento particular. Por ordem do senado, em 167, setenta distritos são saqueados e 150.000 habitantes reduzidos à escravatura. O saque foi tal que em Roma será abolido, por muito tempo, o imposto directo sobre os cidadãos.

Destruída a Macedónia, Roma já não necessitava de amigos e aliados no mundo grego.

Se bem que a Grécia haja continuado a ser nominalmente “livre”, perdeu os últimos restos da sua independência.

A Liga Etólia foi reduzida ao território da própria Etólia e os partidários dos macedónios foram em parte entregues aos seus inimigos políticos, em parte levados para Roma.

Em todos os Estados gregos os elementos suspeitos foram feitos reféns e enviados para a Itália. Nem a Liga Aqueia escapou, 1.000 nobres aqueus, entre os quais Políbio, são internados em diferentes cidades italianas.

A Rodes é arrebatada grande parte das suas possessões no continente e o seu comércio sofre um duro golpe com a proibição do comércio da madeira e do sal macedónios. A catástrofe chega quando Delos é declarada porto livre.

Os romanos expulsaram os habitantes desta ilha e entregaram o porto aos atenienses, sendo o seu comércio isento de todos os impostos e taxas. O comércio do Mediterrâneo oriental passou a fazer-se através de Delos. No decurso de um só ano, as receitas aduaneiras de Rodes diminuíram de um milhão para cento e cinquenta mil dracmas.

O próprio Êumenes de Pérgamo, o fiel amigo, cai em desgraça, nada tendo recebido no final da guerra. Roma apoiará contra Êumenes o seu irmão Átalo e chegou até a instigar-lhe os súbditos a sublevarem-se. Quando Êumenes se desloca a Roma para tentar esclarecer os mal-entendidos (acusavam-no de ter mantido contactos secretos com Perseu) dão-lhe a perceber que a sua presença não era grata.

Exemplo da atitude que Roma tomou no Oriente, “no após 168”, foi a sua intervenção na guerra entre a Síria e o Egipto. Antíoco IV chegara em 168 ante as muralhas de Alexandria e os egípcios pediram a ajuda de Roma, que envia de imediato um embaixador, Caio Popílio. Este apresenta-se perante o sírio e transmite-lhe a ordem do senado: restituir tudo quanto havia conquistado e retirar-se do Egipto. Havendo Antíoco IV pedido algum tempo para reflectir, Popílio traça com uma cana um círculo à volta do monarca sírio e exige-lhe que desse a resposta sem dali sair...Antíoco terá obedecido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Tribal Wars

Tribal Wars, o jogo online gratuito Um jogo emocionante onde você tem sua própria aldeia, o objetivo é evoluir sua aldeia ganhando batalhas e conquistando as aldeias de outros jogadores. OBS:Um jogo Online