Prisioneiros de guerra
Se existe uma imagem que associamos aos romanos é a dos combates de gladiadores. Ignora-se de onde veio a tradição (se bem que os romanos a associassem aos etruscos).
Estes começaram com uma finalidade religiosa: o 1º caso registado, foi um combate organizado por um Romano em honra do seu pai recém-falecido, ainda em plena república. No entanto rapidamente a componente lúdica se sobrepôs à religião, e indivíduos ricos com ambições políticas financiavam jogos para obter popularidade e mantinham equipas de gladiadores. Os gladiadores tinham diversas origens: prisioneiros de guerra, escravos, criminosos e mesmo voluntários. Supostamente combateriam no máximo umas 3 ou 4 vezes por ano dedicando-se o resto do tempo ao treino (que era bastante rigoroso, com disciplina e castigos severos para as faltas). Sendo assim, e representando os gladiadores um investimento, os combates de morte não eram tão habituais como habitualmente se julga (se bem que maus combatentes, ou que desagradassem ao público seriam rapidamente eliminados). Dentro dos gladiadores temos de destacar uma categoria especial: os criminosos condenados à morte. Não possuíam equipamento para além de uma arma e tinham de combater até ao fim sem misericórdia até só restar um. No período das lutas civis, políticos usavam os seus gladiadores como guarda-costas e grupo de intimidação a outros candidatos (tornando-se as rixas frequentes).
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
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