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A honra é uma coisa que não achamos e sim conquistamos!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008


Malhas

As armaduras de malha foram possivelmente as mais usadas em toda a história. Seus primeiros achados datam do séc. IV a.C. e estão associados ao povo celta. Os romanos, na seqüência, fizeram largo uso das malhas enquanto durou seu império, deixando-as de herança para os povos medievais que aperfeiçoaram este tipo de armadura ao seu maior grau.

Por toda a Idade Média as armaduras de malha foram usadas, atingindo seu auge no séc. XIII quando o cavaleiro se envolvia literalmente dos pés a cabeça em anéis de ferro interligados.

Historicamente, a existência de malhas com anéis cujas extremidades estão apenas juntadas (sem nenhuma solda ou rebite) é duvidosa. Existem poucos exemplos que sobreviveram, sendo peças das mais antigas ou referentes a reparos em campos de batalha. Todas as outras peças de autenticidade comprovada contém anéis rebitados ou sólidos (soldados ou extraídos por completo de uma chapa). De fato, somente esses anéis conferem às malhas seu poder de proteção num combate real. A Guilda começou a fazer seus projetos em anéis rebitados, embora ainda ofereça peças nos não autênticos anéis juntados.

Sobre a nomeclatura

Existe muita confusão associada à nomenclatura desta armadura. O termo popular em inglês chainmail é um pleonasmo, uma vez que mail — do francês maille, do latim macula que significa malha — dava nome à armadura em sua época. No séc. XVIII, o termo mail acabou se desvirtuando e passou a denotar qualquer tipo de armadura, fazendo surgir nomes medonhos como chainmail, scalemail e platemail, totalmente equivocados.

No português o problema continua. O conhecido cota de malha vem também do francês cotte de maille que significa vestido/veste de malha. Sendo assim, pode-se usar o termo para dizer das peças no formato de túnica ou camisa (hauberk e haubergeon), mas não para dizer da trama ou do tipo de armadura. Falar algo como “este cavaleiro trajando uma túnica de cota de malha” é um equívoco. Ou use “uma túnica de malha” ou apenas “uma cota de malha”.

Tramas

Existem diversas técnicas para se unir os anéis de ferro, são o que damos o nome de trama da malha. É a trama, juntamente com o tamanho e espessura dos anéis, que dará as características de peso, resistência, expansibilidade e flexibilidade da peça. Os armoreiros medievais sabiam disso quando escolheram a trama 4 por 1 como sendo a padrão para suas armaduras.

4 por 1 significa cada argola passa por outras 4. É a trama européia mais simples e também a maiseficiente. Apresenta ótima expansibilidade e pouco peso, que não restringem os movimentos do guerreiro. Outras malhas possíveis são as 6 por 1, 8 por 1 etc. Embora mais densas e teoricamente mais resistentes, pecam pela falta de mobilidade e peso excessivo. Na prática, sempre podemos diminuir o tamanho das argolas de uma trama 4 por 1, melhorando sua resistência, no lugar de optar por uma 6 por 1 com o mesmo tamanho.

Historicamente essas assertivas se verificam. Quase todas as malhas autênticas são 4 por 1, com pouquíssimos exemplos 6 por 1 não totalmente verificados. Deve-se ter em mente que estamos falando de anéis sólidos/rebitados que são dezenas de vezes mais resistentes do que os juntados. Não fosse o caso, diminuir o tamanho das argolas nem sempre seria a melhor opção.

Vale mencionar que armaduras de malha também existiram no Japão feudal, com tramas com simetria triangular bem diferentes das européias, como a 3 por 1 e a 6 por 1 oriental.

Hauberk/Haubergeon

Até o séc. XIII a principal armadura do cavaleiro era a túnica de malha. Descia até a altura dos joelhos, com mangas compridas terminadas em mitenes (luvas), trazendo às vezes uma coifa (capuz) de malha incorporada. A estas túnicas damos o nome de hauberk.

Com o desenvolvimento das armaduras de placas nos séculos seguintes, o hauberk foi reduzindo de tamanho e se tornou o haubergeon, uma camisa descendo até abaixo do quadril com mangas ¾ do comprimento. Estas são as cotas (vestes) de malha.

Na Roma antiga, malha era a armadura padrão dos soldados antes do aparecimento da lorica segmentata. Se parecia com um haubergeon mas sem mangas e trazia uma camada dupla na região dos ombros. Seu nome era lorica hamata.

Seguindo a linha histórica, no início da Idade Média — séc. VI–X — a lorica hamata sobe até a altura dos quadris, ganha mangas de cerca da metade do comprimento e perde a dupla camada nos ombros. Esta cota de malha é comumente associada ao povo escandinavo e recebe o nome de birnie. Pode-se reparar que esta camisa se enquadra muito bem em um haubergeon, mas historicamente colocamos este depois do hauberk enquanto que o birnie antes.

Coifa

A coifa é o capuz feito de malha com o intuito de proteger a cabeça e o pescoço. Durante os séc. XI–XIII costumava ser integrada ao hauberk, depois disso começou a ser vista separadamente, com um manto que descia até os ombros.

Por volta do séc. XII as coifas receberam uma melhoria: a venteira. Tratava-se de uma tira de malha anexada à lateral da abertura da face que, quando presa à outra extremidade, cobria o queixo (por vezes a boca também) deixando somente a parte superior do rosto exposta.


A venteira possivelmente continha um forro que ajudava a malha a ficar moldada corretamente enquanto servia de acolchoamento para diminuir o impacto no maxilar.


Calças

As calças são as proteções de malha para as pernas, podendo ser na forma de meiões compridos, subindo até a coxa, ou uma faixa de malha que dá a volta pela perna, presa atrás por amarras de couro. Por volta do séc. XIII, as calças começaram a aparecer incorporadas com um sapato também de malha.


Manto

O manto era uma peça feita para proteger o pescoço, os ombros e eventualmente a parte superior do peito e das costas. Achados históricos datam do séc. XV e XVI, principalmente de origem germânica. Como mostrado na ilustração, a trama não é radial, mas apresenta emendas de 45°, além de uma fenda nas costas (fechada por cordões de couro) para deixar passar a cabeça.

Camal

O camal tem a mesma finalidade do manto — a proteção da parte superior do corpo — com a diferença de que é afixado ao elmo (muito comum aos bacinetes). O método tradicional de afixação se dá por meio de anilhas, conforme mostrado na imagem.

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